quarta-feira, 22 de abril de 2009

Torcidas de Bahia e Vitória se preparam para a possível finalCerteza mesmo não há por conta do encanto que as surpresas do futebol reservam.

Certeza mesmo não há por conta do encanto que as surpresas do futebol reservam. Mas as evidências apontam para a rotina de mais um Ba- Vi na decisão do título estadual. Os resultados dos jogos de ida das semifinais combinado com um passado de repetecos históricos despertam no torcedor baiano a velha rivalidade que já dá sinais de entrar em erupção a partir de amanhã à noite, após os jogos de volta em casa, entre Vitória x Atlético e Bahia x Fluminense de Feira.

O movimento esperado nas bilheterias dos estádio não é de entusiasmar. Líder do campeonato, o Vitória, apesar dos apelos da diretoria, não conseguiu média de público superior a 8 mil torcedores, mesmo com ingressos considerados baratos, comparados aos cobrados pelo maior rival. O Leão vende arquibancada ao preço de R$ 15 e criança até 12 anos entra de graça. Mesmo assim, o volume de torcedores decepciona a direção, conforme depoimento do vice-presidente Jorginho Sampaio.

Enquanto lutava para sair da Série B, em 2007, o Leão atraiu 21 mil torcedores em média por jogo. No ano passado, na Série A, atuando contra os poderosos do futebol nacional, a média caiu para 17 mil. “Não há explicação”, chora Jorge Sampaio, que espera pelo menos 12 mil torcedores amanhã.

Já o Bahia assistiu a uma fuga de torcedores nos últimos jogos. Contra o Itabuna, confronto final na fase de classificação, apenas 2.612 foram a Pituaçu. A galera reclama o ingresso caro. E frieza da diretoria que cobra acesso de crianças a partir de 5 anos.
Para piorar, a partir de amanhã começa a vigorar o aumento de 50% antecipado pelos dirigentes. De R$ 20, o ingresso básico passa a custar R$ 30. E a situação da criançada em nada mudou. Trinta reais equivale à meia entrada, vendida sem a necessidade de mostrar a identidade estudantil.

O chefe da torcida Bamor, Jorge Santana, disse que a galera não vai ao jogo de hoje porque não tem dinheiro. A turma vai priorizar os Ba-Vis decisivos (acredita). “É absurdo esse aumento. Um tiro no pé”. Na semana passada, Jorge ameaçou romper com a diretoria do tricolor por conta do aumento anunciado. Até ontem ele esperava uma reviravolta.

Nenhum comentário:

Postar um comentário