sábado, 2 de maio de 2015

Salvador: Motoristas decretam estado de greve na proxima quinta-feira


A falta de entendimento entre patronato e rodoviários de Salvador levará o Sindicato dos Rodoviários (Sintroba) a decretar estado de greve na próxima quinta-feira (7) - a situação alerta ao patronato que a qualquer momento pode ser deflagrada uma greve. A decisão foi tomada na tarde de quinta-feira (30), em assembleia geral da categoria. De acordo com Hélio Ferreira, presidente do Sintroba, abril foi um mês de debates exaustivos, mas sem sucesso. "Quatro rodadas de negociações cansativas e de muita intransigência do patronato. Eles (empresários) só aceitam discutir salário e ainda querem tirar um domingo nosso de folga. Só temos dois domingos e dois sábados (por mês)", reclamou o sindicalista. Ferreira acrescentou que manifestações estão previstas para o período, mas não deu detalhes sobre as ações. "A categoria se sente humilhada. Estão todos revoltados. Prestamos um trabalho de suma importância para a população e não temos esse reconhecimento por parte dos patrões. A greve é a única alternativa", completou. O diretor do sindicato patronal (Setps), Jorge Castro, afirmou que as reivindicações da categoria elevariam o orçamento em 62%, o que seria inviável para os empresários, e confirmou a negociação apenas em relação aos salários. Em entrevista ao A Tarde, Castro disse que a outra reivindicação da categoria - diminuição da carga horária de trabalho de sete para seis horas diárias - elevaria em 20% o orçamento. "Não tem como negociar dessa forma", pontuou. O Sintroba considera a pauta "enxuta e viável". Além do que já foi mencionado, as reivindicações da categoria são reajuste salarial de 20%, ticket alimentação de R$ 20, plano médico e odontológico pagos integralmente pelos patrões, cesta básica de R$ 300, participação nos lucros e resultados, insalubridade, fim da dupla função para motoristas de micro-ônibus e passe livre para rodoviários ativos e aposentados.
foto e texto: Bahia noticias

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Ação da Petrobras salta quase 50% em abril; Bovespa subiu 10% no mês.

As ações da Petrobras tiveram alta acentuada em abril. 
A ação ordinária da estatal, com direito a voto em assembleia (PETR3), passou de R$ 9,58, no fechamento de 31 de março, para R$ 14,25 nesta quinta-feira (30), numa valorização de 48,75%.
Já o papel preferencial da estatal, com prioridade na distribuição de dividendos (PETR4), avançou de R$ 9,73 para R$ 13,05 em abril, num avanço de 34,12%. 
No mesmo período, o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, acumulou alta de 9,93%.

Mudanças no Conselho de Administração

Nesta quinta, a ação ordinária (PETR3) fechou em alta de 3,79% e a preferencial (PETR4), 1,79%. 
A alta do dia foi influenciada pelo anúncio de mudanças no Conselho de Administração da petroleira, definidas em reunião na véspera. 
O governo federal permitiu uma mudança quase completa no colegiado, com a eleição de seis novos membros, dos sete que representam a União. Apenas o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, foi reeleito.
Os acionistas aprovaram a indicação do presidente-executivo da mineradora Vale,Murilo Ferreira, para presidir o Conselho.


Foram eleitos, ainda, outros três conselheiros, sendo um indicado pelos acionistas minoritários ordinaristas, um pelos acionistas minoritários preferencialistas, e outro pelos funcionários da estatal.
O mercado avaliou como positiva a opção por conselheiros com um perfil de mercado ou da indústria, em vez de políticos ou ministros.

Divulgação de balanço acalma mercado

A Petrobras também divulgou em abril seus resultados financeiros de 2014, aprovados pela auditoria independente. 
Apesar de o balanço expor prejuízo de R$ 21,6 bilhões no ano passado, além deperdas de R$ 6,2 bilhões com corrupção, sua divulgação trouxe alívio ao mercado e pôs fim a uma longa espera.
"Apesar dos grandes desafios, a divulgação do balanço tirou um grande peso das costas da Petrobras e do próprio país, o que ajuda nos ativos de modo geral", disse o gestor Joaquim Kokudai, sócio na sócio na JPP Capital Gestão de Recursos, à agência de notícias Reuters.