sábado, 16 de abril de 2011

Eleição sindical racha base do PT na Bahia

 
Origem política e base eleitoral do governador da Bahia, Jaques Wagner, e de deputados federais como Luiz Alberto e Rui Costa, todos do PT, os químicos e petroleiros da Bahia estão em guerra pela sucessão no sindicato que representa as duas categorias. As eleições para a diretoria da entidade, que começaram na segunda e vão até sexta feira, correm o risco de serem anuladas pelo Ministério Público do Trabalho que investiga denúncias de que cabos eleitorais e até mesários de uma das chapas estão destruindo listas de votação para tentar impedir a realização do pleito.
Considerada a maior entidade sindical do Nordeste, com 40 mil trabalhadores na base e 14 mil filiados, o sindicato reúne petroleiros, petroquímicos e químicos que trabalham nas indústrias de fertilizantes e de plástico da Bahia. A unificação das categorias nunca evitou profundas divergências políticas entre os dirigentes e agora este racha foi parar na delegacia. Representantes da Chapa Um, apoiada por parte da Central Única dos Trabalhadores, denunciaram em pelo menos duas delegacias que cabos eleitorais da concorrência destruíram listas de votação para evitar que a eleição se realize. “Uma parte da diretoria do sindicato está trabalhando pela eleição e outra parte boicotando”, disse o dirigente Christian Pereira.
Segundo o diretor, há fortes indícios de que deputados estaduais e até federais que apóiam uma das chapas estejam tentando boicotar as eleições. E citou o ex-diretor e deputado estadual Rosenberg Pinto (PT) como um dos articuladores do racha sindical. “Não estou participando do processo eleitoral e considero irresponsáveis estas acusações”, afirmou Rosenberg. A denúncia ao Ministério Público do Trabalho pede investigações sobre a participação de cabos eleitorais de outros estados chamados pela chapa 2 para tumultuar o processo e até de dirigentes do sindicato dos policiais, encarregados de intimidar candidatos.

Sindicalistas ou Gangsters(Eleição do sindiquímicos e petrolheiros)

 Começou na segunda-feira o processo eleitoral do Sindicato dos Químicos e Petrolheiros do Estado da Bahia.Este processo que se encerra nesta sexta-feira esta recheado de vicios, que fazem parecer, que o objetivo principal é deixar que o eleitor não tenha possibilidade de participar da votação e exercer o seu direito a cidadania.

A chapa 2, encabeçada por membros que historicamente estiveram envovividos em fraudes e falcatruas, fazendo lembrar a máfia italiana dos filmes de O Poderoso Chefão, vamos aos fatos:

1- Nesta segunda-feira, 22 urnas não abriram, pois a chapa 2 não indicaram seus mesários, pelo visto eles querem impedir o direito do filiado de votar.
 
2-Ontem, na urna da Tigre(urna 51), os trabalhos de votação tiveram que ser encerrados pois o mesário da chapa 2, simulou passar mal, e fugiu com a lista de votação. Quando procurado por telefone, informou que ja estava em casa e que não sabia de lista alguma.

3- Na urna da Braskem(urna 38), o mesário da chapa 2, suspendeu a eleição, após receber uma ligação "misteriosa".

4- Na urna da Prismapack, integrantes da chapa 2 , invadiram a empresa fortimente armado, roubaram a lista de votação, os vigilantes e seguranças da empresa testemunharam o fato.

5- Hoje(quarta-feira), pela manhã, o membro da chapa 2 e da comissão eleitoral Vilobaldo, este mesmo ,que a alguns anos atrás foi afastado da diretoria do sindicato por suspeita de roubo de combustível, jogou pela janela da sala da comissão eleitoral, as listas de votação das urnas 35 e 39, sendo que a urna 35, foi extavida por membros da chapa 2 e até agora não recuperada, já a urna 39 foi recuperada e encaminha a comissão eleitoral para serem tomadas medidas policiais cabíveis.


As eleições até o presente momento estão paralisadas, pois a chapa 2 não indica mésarios, principalmente para as urnas no Polo Petroquímico.A Policia Militar foi acionada, para garantir que  o processo eleitoral ocorra até a sexta.

O banditismo sindical chegou a eleição de um dos sindicatos mais tradicionais do Brasil, crimes como esse não podem ficar impunes, verdadeiros mafisiosos mancham a história sindical do Brasil, é preciso um debate amplo sobre o que queremos para nossas centrais, nosso partido e nossas bases.