sábado, 13 de novembro de 2010

De Volta a Elite do Futebol!!!!!!

Bahia Vence a Portuguesa e está de volta a elite Nacional

Com apoio da torcida do Bahia, que lotou o estádio de Pituaçu, o Bahia venceu a partida contra a Portuguesa pelo placar de 3 a 0, com dois gols do atacante Adriano 'Michael Jackson', no primeiro tempo, e um do zagueiro Nen, nos acréscimos do segundo tempo.


O triunfo coloca o tricolor baiano matematicamente garantido na Série A em 2011, chegando aos 65 pontos e assumindo a vice-liderança da Série B. Já a Portuguesa permanece no quinto lugar, com 56 pontos, três atrás do quarto colocado, o América-MG.
Com a derrota da Lusa, o Figueirense também garantiu sua vaga na elite do futebol brasileiro. A equipe catarinense fica com 63 pontos, sete acima do quinto colocado, faltando duas rodadas para o final da Segundona. O Cortiba está isolado na liderança, com 70 pontos, e disputa com o Bahia o título da competição. 
O jogo Apoiado pela torcida, o Bahia partiu para cima da Portuguesa logo no início do jogo. Aos dois minutos, o atacante Adriano perdeu uma boa chance de gol de cara para o goleiro Weverton, após vacilo da defesa de Lusa.

Mas pouco depois, aos quatro minutos, Adriano se redimiu e abriu o placar para os donos da casa. Ávine fez ótimo lançamento da intermediária, a bola desviou em Jael e sobrou para o atacante, que chutou rasteiro, marcando o primeiro gol do jogo.

Após levar o gol, a Portuguesa igualou a partida, mas sem trazer perigo ao gol de Omar. Já o tricolor baiano cadenciou o jogo, e só tentava chegar no ataque com maior tranquilidade.

Aos 25 minutos, veio o segundo gol tricolor, novamente marcado por Adriano. Após um escanteio cobrado por Morais, a bola sobrou para o atacante do Bahia, que chutou forte da entrada da área. No trajeto, a bola desviou em um defensor da Lusa, enganando o goleiro Weverton.

Perdendo por dois a zero, o técnico Sérgio Guedes colocou o experiente meio-campista Athirson, no lugar de Romero, para tentar melhorar o toque de bola no setor e criar mais chances ofensivas.

Com isso, a Lusa começou a ter melhores chances de marcar, com a mais perigosa delas aos 35 minutos. Após cruzamento de Athirson, Fabinho apareceu com perigo para marcar na pequena área, mas Ávine apareceu na hora certa para afastar o perigo.

Etapa final – No segundo tempo, a Portuguesa, precisando reverter o resultado, continuou tentando atacar o Bahia, enquanto o tricolor baiano aproveitava as chances de contra-ataque.

Em uma delas, logo aos três minutos, Adriano recebeu um ótimo lançamento e foi derrubado dentro da área por Preto Costa. Na cobrança do pênalti, o atacante Jael, que já havia perdido uma penalidade no último jogo em casa contra o Coritiba, telegrafou a cobrança no canto direito e  Weverton conseguiu defender o pênalti.

Se do lado da Lusa o goleiro defendeu a penalidade que poderia deixar o Bahia tranquilo no jogo, do lado do tricolor baiano o jovem goleiro Omar, que entrou no lugar do suspenso Fernando, deu conta do recado com algumas defesas importantes.

Mesmo com mais posse de bola na segunda etapa, a Lusa criou poucas chances de gol, com a principal delas aos 20 minutos, quando Marco Antônio dominou uma bola de fora da área e bateu colocado, saindo muito perto do gol de Omar.

Nos acréscimos, quando torcida e time já comemoravam o triunfo e o retorno para a Série A, Nen aproveitou um chute cruzado de Alison e, sem goleiro, marcou o gol que carimbou a volta do tricolor baiano para a elite do futebol brasileiro.

Próxima partida – Na 37ª rodada, no próximo sábado, 20, ambas equipes jogam às 16h (horário do estado da Bahia).O Bahia enfrenta, em Pituaçu, o Santo André. Já a Portuguesa joga no Canindé contra o Ipatinga.

Suspensos – Dois jogadores do Bahia receberam o terceiro cartão amarelo e não enfrentam o Santo André no próximo sábado, 20: o volante Marcone e o zagueiro Alison.

BAHIA 3 X 0 PORTUGUESA - 36ª Rodada da Série B Bahia: Omar; Ananias, Alison, Nen e Ávine; Marcone, Fábio Bahia, Hélder e Morais; Adriano e Jael. Técnico: Márcio Araújo.
Portuguesa: Weverton; Paulo Sérgio, Preto Costa, Maurício e Romano (Athirson); Ademir Sopa (Marcos Paulo), Gláuber, Marco Antônio e Héverton; Fabinho e Dodô (Zé Carlos). Técnico: Sérgio Guedes.
Gols: Adriano (aos 5 e 25 min da 1º etapa) e Nen (aos 47 min do 2º tempo)
Cartões amarelos: Marcone, Alison (Bahia); Preto Costa (Portuguesa).
Local: Pituaçu, em Salvador.
Público: 32.157 pagantes
Data: 13/11/2010.
Renda: R$760.737,50.
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (Fifa/RS)
Assistentes: Alexandre A. P. Kleiniche (RS) e Cleriston Clay Barreto Rios (SE).

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Bahia vence em Minas, e prepara a festa!!!



Um verdadeiro martírio. Assim foi assistir ao suado triunfo tricolor nesta terça-feira sobre o América, por 1 a 0, em Minas Gerais. Jael abriu o placar aos 27 minutos do primeiro tempo e depois, mesmo com um jogador a mais desde o fim daquela etapa, o time convidou o adversário para seu campo e sofreu um bombardeio, algumas vezes precisando contar com a sorte para a bola não entrar. A agonia só foi encerrada de modo dramático, aos 50 do segundo tempo.
Agora, ao Tricolor bastará vencer a Portuguesa no sábado à noite, em Pituaçu, que já garantirá o acesso matemático pois não poderá mais ser ultrapassado pelos concorrentes fora do G-4. Confira abaixo matéria do UOL:
"O Bahia fez valer a tradição no confronto e venceu o América-MG, por 1 a 0, na noite desta terça-feira, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, mantendo o tabu de nunca ter sido derrotado por esse adversário. Foi o 12º jogo entre os dois adversários, que seguem no G4 da Série B do Brasileiro, e o nono triunfo baiano, além de três empates. Para garantir esse triunfo, o time baiano suportou enorme e prolongada pressão americana.
Com a vitória fora de casa, que o reabilitou na competição, depois da derrota para o Brasiliense, por 3 a 2, na rodada passada, o Bahia chegou aos 62 pontos, abrindo quatro em relação ao seu adversário desta terça-feira, mas mantendo a terceira posição, em razão da goleada do Figueirense sobre o América-RN, por 4 a 0.
Mesmo com a derrota como mandante, o América-MG não deixou sua vaga no G4, mas desperdiçou a possibilidade de manter uma vantagem mais folgada de outros clubes que tentam se aproximar. O time mineiro segue com 58 pontos, na quarta colocação, mas viu a Portuguesa, que bateu o Brasiliense, por 3 a 1, chegar a 56, apenas dois a menos, assumindo a 5ª posição, que era do Sport. O time pernambucano apenas empatou com o Villa Nova, no Serra Dourada, em 1 a 1.
Faltando três rodadas para o término da Série B, o América viu seus três companheiros de G4 se tranqüilizarem. Em contrapartida, o time mineiro terá de vencer o São Caetano, no ABC paulista, na próxima sexta-feira, às 21h, sob pena de perder sua vaga no grupo de acesso, em caso de tropeço e vitória da Portuguesa, que visita o Bahia, no sábado à noite.
O nervosismo foi um adversário adicional do América-MG no jogo contra o Bahia. Os primeiros minutos de partida foram da equipe visitante, que tentou aproveitar o descontrole do anfitrião para atacar e buscar o seu gol. A partir dos 10 min, a agremiação comandada pelo técnico Mauro Fernandes conseguiu se controlar e assumiu o domínio da partida.
Prova disso é que aos 18 min e 23 min, o veterano atacante Euller teve duas boas possibilidades, mas em ambas as ocasiões bateu para fora, errando o alvo. Na base do que não faz, leva, o Bahia abriu o marcador, aos 27 min. Em um rápido contra-ataque, o atacante Jael, ex-jogador de Atlético-MG e Cruzeiro, recebeu a bola e bateu de esquerda e acertou as redes americanas.
E o time da casa voltou a demonstrar descontrole emocional. O Bahia teve chances para se aproveitar e ampliar o placar. Numa delas, aos 29 min, Adriano cruzou e Ananias chutou para difícil defesa de Flávio. A equipe mineira continuava desarticulada em campo, errando muito e, aos 35 min, quando Jael seguia em direção ao gol, o goleiro do América fez falta no adversário e foi expulso pelo árbitro gaúcho Marcio Chagas da Silva.
“Não tinha ninguém na sobra. Tive que fazer uma falta que não precisava e ele me expulsou. Fazer o quê?”, indagou o goleiro Flávio, ao deixar o gramado. Mauro Fernandes tirou Euller para colocar o goleiro reserva França. O América ainda demorou um pouco, mas recolocou os nervos no lugar e teve uma chance para empatar, aos 47 min, quando Marcos Rocha cruzou, da direita, e Fábio Júnior cabeceou para fora.
“Tínhamos o jogo sob controle e, infelizmente, sofremos um gol de contra-ataque isso dificulta bastante, depois da expulsão fica mais complicado”, observou Fábio Júnior, que lamentou a chance desperdiçada no final do primeiro tempo. “Quase deu para empatar, mas ainda vai dar”, ressaltou o artilheiro americano, referindo-se à etapa final.
Para o autor do gol do time baiano, Jael, com um jogador a mais o Bahia tem condições de confirmar o seu triunfo, no segundo tempo. “É importante, a gente veio aqui para fazer boa partida e vencer, manter o ritmo, com um jogador a mais, fazer os três pontos aqui e conseguir um salto enorme para conseguir direto a nossa vaga no G4”, afirmou o atacante, que, no primeiro turno, marcou duas vezes na vitória do Bahia por 3 a 0 sobre o clube mineiro.
O América-MG voltou com uma mudança. Mauro Fernandes tirou o zagueiro Preto e colocou o atacante Thiago Silvy em campo, ‘corrigindo’ a mudança feita no momento da expulsão de Flávio, quando optou pela saída de Euller. O Bahia voltou com a mesma formação e buscou o segundo gol para ficar mais tranquilo no placar.
Na base da vontade e disposição, o América-MG, mesmo com um jogador a menos, tentava repetir o feito da última sexta-feira, quando perdia para o Guaratinguetá, mas virou e venceu, por 3 a 1. Fábio Júnior bem que tentou. Aos 18 min, por exemplo, ele dominou no peito e bateu, mas Fernando defendeu para escanteio.
O América empurrava o adversário para o seu campo, fechando-se na marcação e armando o bote para explorar o contra-ataque e tentar definir a partida, que seguia movimentada e muito disputada. À medida que o tempo passava, o Bahia procurava parar o jogo e fazer o tempo passar, na expectativa de garantir os três pontos. Já a equipe mandante aumentava a pressão. Aos 36 min, Rodrigo, em cobrança de falta, mandou a bola na trave. Nos descontos, até o goleiro França foi ao ataque, em cobrança de escanteio, sem conseguir empatar".
fonte: site ecbahia.com.br/ site uol

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Enem suspenso!!!

Justiça Federal concede liminar para suspensão do Enem

Juíza aceitou argumentação do MPF de que erro prejudicou estudantes.
Ministério da Educação afirma que enviará esclarecimentos.

 Do G1, em São Paulo

 A Justiça Federal do Ceará aceitou pedido de liminar do Ministério Público Federal do estado nesta segunda-feira (8), que pede a suspensão do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2010. A juíza da 7ª Vara Federal, Karla de Almeida Miranda Maia, aceitou a argumentação de ação civil pública do MPF, que afirma que erros no exame causaram prejuízo para os candidatos. A decisão tem efeito em todo o Brasil. Cabe recurso.

O Enem 2010 foi aplicado neste fim de semana, em todo o país. No sábado, estudantes reclamaram de erros na folha de respostas e na prova amarela. O Ministério da Educação (MEC) já admitiu as falhas.
A decisão da Justiça cita erros de impressão no cartão de respostas e nas provas amarelas, além de erros na aplicação da prova, como o caso de um repórter que entrou com um celular na sala de provas.
"A disponibilização de requerimento àqueles estudantes prejudicados pela prova correspondente ao caderno amarelo, e a intenção de realizar provas apenas para os que reclamarem administrativamente não resolve o problema. Novas provas poriam em desigualdade todos os candidatos remanescentes. Do mesmo modo, novas provas não solucionaram o problema da segurança na aplicação do exame", diz trecho da decisão.
Ainda, de acordo com a decisão, a juíza havia indeferido um pedido de liminar do MPF, que solicitava a não realização do Enem. Com os erros do exame no sábado (6) e no domingo (7), a juíza decidiu aceitar o pedido de suspensão nesta seguda-feira.
"Nada obstante, as falhas havidas na aplicação das provas do Enem nos dias 6 e 7 deste mês de novembro não só confirmam o justo receio, manifestado pelo órgão ministerial, como vão além, tornando, concretizado o justo receio em erros palpáveis e bem delineados, sobejamente justificadores do pedido liminar ora apreciado", afirma a decisão.
A juíza comenta ainda o fato de vários estudantes terem perdido tempo devido aos problemas no exame. "Além disso, há situações em que houve apenas perda de tempo precioso para o aluno. Nessas hipóteses e noutras, qual seria o remédio para essa falha de aplicação das provas? Essa transgressão dos direitos públicos subjetivos dos candidatos requer que se suspenda o processo do Enem a fim de se avaliarem, de modo percuciente, as soluções efetivas", diz outro trecho.
Em nota publicada no site, o Ministério da Educação afirmou que a preocupação da magistrada referente à igualdade de condições dos concorrentes está assegurada pela utilização da Teoria de Resposta ao Item (TRI). De acordo com o texto, a consultoria jurídica do MEC/Inep conclui esclarecimentos para a Justiça Federal do Ceará.
Segundo a nota do MEC, a TRI permite a comparabilidade no tempo. "Em 2009, por exemplo, foram aplicadas duas provas distintas em momentos distintos, em virtude de inundações em duas cidades do Espírito Santo e as provas nos presídios", diz a nota.
Ainda de acordo com o texto do MEC, com a TRI, o conjunto de modelos matemáticos usados no Enem permite que os exames tenham o mesmo grau de dificuldade. Testadas antes da prova, as questões ganham um peso que varia de acordo com o desempenho dos estudantes nos pré-testes — quanto mais alunos acertam uma determinada pergunta, menor o peso que ela terá na prova porque o grau de dificuldade é supostamente menor.
A aplicação da teoria da resposta ao item é frequente nas avaliações em testes de múltipla escolha aplicados em diversos países, de acordo com o MEC. "No Brasil, a TRI é usada desde 1995 nas provas do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb), que mede o desempenho de estudantes do ensino fundamental e médio. Em 2009, foi usada pelo Enem com o objetivo de garantir a comparação das notas do exame daquele ano com os seguintes", conclui a nota do ministério.


 

 

O retorno do Bahia é esperado até pela impressa paulista

Vamos  Esquadrão!!!

A Impressa paulistana já dá o Bahia na primeira  divisião  veja a reportagem do  apresentador  da Sportv e jornalista  Marcelo Barreto,texto publicado no seu blog no site globoesporte.com.

 Em blog apresentador da Sportv exalta o Esquadrão.

Da Redação


O texto abaixo foi publicado neste sábado pelo jornalista Marcelo Barreto, apresentador do "Sportv News - edição noite", em seu blog no site Globoesporte.com. Leia ou clique aqui:
"QUANDO O BAHIA SUBIR
Quando o Coritiba subir, terá sido com raça e competência para não se deixar abalar por um rebaixamento no ano do centenário. Quando o Figueirense subir, ninguém estranhará receber um time bem organizado como ele na Série A. Se o América-MG subir, será a volta de uma camisa tradicional que já conheceu até a segundona do Mineiro. Se o Sport subir, o fará com uma arrancada irresistível, para devolver ao convívio dos maiores quem há pouco venceu a Copa do Brasil e fez belo papel na Libertadores. Se a Portuguesa subir, será com uma reta final daquelas de aposentar os matemáticos. Cada acesso terá sua história, seu mérito, seu valor. Mas hoje – com a permissão dos torcedores de todos os candidatos – eu quero falar do Bahia.
Tenho uma simpatia pelo tricolor da Boa Terra que vem dos tempos de criança. Gostava do uniforme, dos Ba-Vis, do ponta-direita Osni. Nos Gols do Fantástico, as cores das imagens que vinham de Salvador pareciam mais vivas e a rede da Fonte Nova demorava mais tempo a estufar. O Bahia, para mim, sempre foi um grande. E eu o vi mostrar essa grandeza a todo o Brasil em 1988, com a elegância sutil de Bobô que inspirou o verso de Caetano Veloso. (Aliás, esse título tem uma história que merece parênteses. Um conhecido jornalista do Rio de Janeiro, cobrindo a semifinal em Salvador, dizia a todos os motoristas de táxi, imitando a forma local de pronunciar o nome do time: “A imprensa carioca está com o Baêa!” Foi uma estratégia bem-sucedida para atrair a simpatia dos soteropolitanos, até a corrida em que o taxista respondeu: “(Piiii)-se, eu sou Vitória.”)
Então, aproveito para dizer que gostar do “Baêa” não é desmerecer o Vitória. É que o rubro-negro está onde merece, entre os grandes. Enquanto isso, o tricolor sofre o mais longo afastamento da Série A entre os times mais tradicionais do Brasil. Há trajetórias mais dramáticas, como a do Santa Cruz, que despencou para a Série D e de lá não consegue sair. Mas desde 1997 – quando foi rebaixado, menos de uma década depois de ser campeão -, o Bahia passou apenas quatro anos na Série A (à qual voltou via Copa João Havelange) antes de cair de novo e conhecer a Série C.
Nessa acidentada trajetória, o tricolor perdeu jogos, perdeu a Fonte Nova interditada, perdeu credibilidade, mas não perdeu a torcida. Ao longo de uma década infeliz – em que não conseguiu se impor sequer no âmbito regional, conquistando apenas um Campeonato Baiano -, ficou claro que os torcedores eram seu maior patrimônio. Os gritos de “Baêa!” encheram estádios até na Série C. Uma vez escrevi que tamanho de torcida deveria ser contado no estádio, e por esse critério a do Bahia seria a maior do Brasil. (Era só uma licença poética, mas serviu para que eu fosse espancado em algumas comunidades na internet. Pois agora acrescento outra, mas dou o crédito para sermos linchados juntos: meu amigo Toninho Neves me disse que o Bahia é o time fora do eixo Rio-São Paulo que mais bota torcedores nos jogos fora de casa. Pronto, falei.)
Maior ou menor do que as outras, a torcida do Bahia já deu mostras da festa que fará quando seu time voltar à Série A. A recepção do time no aeroporto, depois da vitória sobre o Paraná, foi uma das imagens mais impressionantes do ano no futebol brasileiro. Não era o jogo da classificação. Era a trigésima segunda de 38 rodadas da Série B. E nem mesmo a liderança tinha sido conquistada. Mas o time chegou a Salvador nos braços do povo. Só faltou um caminhão do corpo de bombeiros – ou, sem medo de estereótipos, um trio elétrico – para o desfile triunfal. Era um anúncio, uma prévia das manifestações que estão por vir.
Porque o Bahia vai subir. A falta de lógica do Campeonato Brasileiro, seja ele de Série A ou B, se esmera em desmentir garantias como essa (até hoje Paulo Cesar Vasconcellos tem de ouvir minhas provocações pela frase que repetia no Troca de Passes em 2007: “O Corinthians não vai cair!”). Mas eu me arrisco. Porque não é só matemática, é a paixão que está traçando o caminho da volta. O Bahia, que já era grande em 1959, quando deixou para trás o Santos de Pelé e conquistou a Taça Brasil (da qual seria ainda vice-campeão em 1961 e 63, perdendo para o mesmo Santos, porque ganhar de novo do time do Pelé era brabo), vai reencontrar seu lugar entre os maiores. Eu adoraria completar: para não mais sair. Mas isso, na situação atual do futebol brasileiro, não é fácil para ninguém.
Por enquanto, só dá para dizer que quando o Bahia subir vai ser lindo".