terça-feira, 28 de abril de 2009

Presidente do tricolor diz que a prioridade é subir à Série AApesar das promessas de Marcelo Guimarães Filho, quando eleito o novo presidente tricolor

Apesar das promessas de Marcelo Guimarães Filho, quando eleito o novo presidente tricolor no final de 2008, pouco mudou em relação à gestão passada, de Petrônio Barradas. Pelo menos no que diz respeito aos resultados.

Com a reforma no estádio de Pituaçu e a volta do time a Salvador – além do aumento no preço dos ingressos –, a nova direção pôde investir mais no time. E o fez, mas as contratações ainda não surtiram o efeito esperado.

Tanto que, comparando com a gestão de Petrônio, uma das piores da história do clube, a era Marcelinho perde em desempenho. Neste ano, o tricolor saiu na segunda fase da Copa do Brasil enquanto Arturzinho levou o time às oitavas em 2007. Além disso, Paulo Comelli e o modesto Bahia do ano passado marcaram 60 pontos no Campeonato Baiano, contra 52 do atual.

Marcelo Filho prometia acabar com o jejum de títulos da equipe, que já dura sete anos, mas diz não ser essa a prioridade. “Eu sempre disse que o foco principal é a Série B, o acesso. É óbvio que ganhar o Baiano é importante, mas o campeonato ainda não acabou”, afirmou, esperançoso.

Ou seja, mesmo que o time seja derrotado no domingo, o planejamento permanece o mesmo. “Vocês da imprensa cobram tanto isso. É preciso ter equilíbrio e procurar fazer ajustes quando necessário. Não podemos alterar tudo a cada derrota”, justificou o cartola, que prestigia o atual treinador, mas admite que existem equívocos: “Gallo não é infalível. Os erros que a torcida viu, o presidente viu também”.

Nesta segunda-feira, 27, o grande nome do Ba-Vi foi Ramon, que esteve muito perto de assinar com o Bahia no início do ano. Marcelo garante que o motivo não foi a idade avançada do meia, mas detalhes de contrato que não foram acertados. “Depois, a negociação perdeu fôlego”, completou.

A realidade é que Ananias, reserva em 2008, figurava com a camisa 10 do Esquadrão no
clássico de anteontem, enquanto Ramon resolvia para o arquirrival. “Ele é um bom jogador, mas não me arrependo de não o ter contratado. Acho que a gente acertou mais do que errou. Marcelo, Rubens Cardoso, Nen, Elton, Beto, Leandro... todos esses deram certo”, defendeu-se Marcelinho.

Humilhação – Para o cartola, perder do Vitória é normal, mas o mesmo não se aplica à incrível eliminação do Bahia no Estadual de juniores, ainda na fase de quartas-de-final. Tanto que isso nunca havia ocorrido.

“Essa sim foi uma derrota que considero preocupante. Mas já estamos tomando providências desde o sábado, quando aconteceu. Já fizemos um trabalho de reformulação, mandamos 40 jogadores embora e continuamos
trabalhando. Vai haver mudanças no curso do trabalho, mas não das pessoas. A equipe tem nossa confiança”, assegurou.

No sábado, em Dias D‘Ávila, o tricolor ficou no empate com o Fluminense de Feira, por 2 a 2, e, como havia perdido o jogo de ida, por 2 a 0, acabou eliminado. As semifinais: Flu x Colo-Colo e Vitória x Vitória da Conquista.

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