domingo, 28 de novembro de 2010

Menino nasce em familia rubro-negra com coração Tricolor!!!

Coração tricolor , em familia Rubro negra

 
Idenilson Brito, de 40 anos, mais conhecido como Sinho do Vitória, preparou com muito carinho a chegada de seu filho caçula. Como o apelido já diz, o torcedor do Rubro-Negro baiano preparou o enxoval do bebê com muito vermelho e preto. A notícia de mais um leãozinho na família não poderia ter sido mais festejada.
A data da chegada do pequeno Devisson, no entanto, pareceu anunciar um destino diferente. O caçula dos Britos veio ao mundo no dia 01/01/2009, mesma data de aniversário do Bahia. “Não gostei, mas achei que não significava nada. Meu filho saiu da maternidade exibindo o escudo do Vitória e tinha certeza que ele seria apaixonado pelo Leão como eu”, conta o pai.
Mas, Idenilson não contava com a peça pregada pelos amigos, que acabaria mudando a vida do bebê. “Meus colegas ficaram achando uma palhaçada vestir ele todo de Vitória e, também por conta da data, rogaram a praga de que ele seria Bahia”, revela.
Os esforços do pai rubro negro para reverter a profecia, no entanto, foram em vão. Não adiantou ensinar a gritar Vitória, comprar camisas do Leão e levar no Barradão. O coração do pequeno torcedor seguiu o caminho traçado pelas cores tricolores e, na frente de toda família, proferiu as palavras proibidas quando perguntado sobre qual era o seu time: “Bahia!”.
“Não entendo como isso pode acontecer! Esse menino é a ovelha negra da família! Um traíra! Estou sofrendo demais!”, bradou o pai que ainda teve que comprar camisa, short e gorro tricolor após uma aposta perdida. “Um colega disse que se ele falasse Vitória, daria um uniforme do Leão para ele, mas se ele gritasse Bahia, eu teria que presenteá-lo com a roupa do Bahia. Chamei meu filho no canto, repeti Vi-tó-ria bem devagar, mil vezes, pedi pra ele não me fazer passar vergonha, mas não teve jeito. Na hora que perguntaram, ele falou Bahia em alto e bom som”, relata o pai decepcionado obrigado a ver seu filho com as cores do seu maior rival.
“E o pior é que parece que ele trouxe sorte pro Bahia. Não agüento mais!”, declarou Idenilson, desesperado. “Se até oito anos ele não se tornar Vitória, vou mandar ele morar com a avó, que é Bahia”. Caso o destino aparentemente traçado para Devisson, prestes a fazer 2 anos, não mude, Idenilson vai ter que conviver com a afronta por mais seis anos.

fonte: Correio

Nenhum comentário:

Postar um comentário