Policiais militares aprovam operação "Polícia Legal"
Paula Pitta | A TARDE On Line*
A partir das 19h desta quinta-feira, 6, policiais militares da Bahia dão início à operação "Polícia Legal". A decisão foi tomada em assembleia realizada nesta manhã e significa que os agentes de segurança vão cumprir à risca a Constituição Brasileira que impede o uso de viaturas com irregularidades e atuação sem armamento apropriado e capacitação, entre outros ítens, como vem ocorrendo, de acordo com o diretor da Associação de Praças e Soldados da PM, Fábio Brito. A Constituição também determina que policiais militares não podem entrar em greve.
Brito explica ainda que nenhum PM na Bahia fez curso para dirigir viatura de emergência, conforme determina o Código de Trânsito, por isso nenhuma viatura vai sair às ruas durante a operação. "O policiamento ostensivo e de rádio-patrulha está 100% prejudicado com a operação", afirma Brito.
Ele também diz que apenas 15% dos coletes à prova de balas estão dentro do prazo de validade. A categoria, que conta com efetivo de 30 mil agentes, também reivindica o pagamento do salário de R$4 mil. Atualmente, eles recebem R$1,7 mil, de acordo com o diretor da Associação. Os policiais argumentam que o governo não quer negociar.
A assembleia teve a participação de cerca de 11 mil policiais, de acordo com a categoria. Diversas associações representativas dos policiais estiveram presentes. Cerca de 400 policiais, que participaram da assembleia, liderados por Marcos Prisco, presidente da Associação de Praças e Soldados da PM, seguem em passeata dos Dendezeiros até a Calçada. Eles estão reunidos em São Joaquim na sede da Rondesp.
FONTE: JORNAL A TARDE
Nenhum comentário:
Postar um comentário